Com a pandemia e o isolamento social instalado, muitos de nossos hábitos precisaram ser revistos.
O trabalho precisou ser adaptado e agora os escritórios estão em casa no formato que parecia tão distante de ser aceito pela maioria das empresas brasileiras. O home office passou a ser a solução.
As reuniões sociais, happy hours, baladinhas e até mesmo as reuniões familiares tomaram outro formato, agora separados pela tela do celular, amigos e familiares se “encontram” em call’s viabilizadas por aplicativos de celular.
Festas de aniversário e de casamento foram adiadas, até mesmo os artistas reformularam o formato de seus shows – até o Rei Roberto Carlos se rendeu às tecnologias para transmitir seu show de aniversário através de uma “live” no YouTube (clique aqui para assistir).
Seguimos vivendo em uma época onde os paradigmas estão sendo quebrados e novos modelos estão sendo testados. Assim, vemos que a pandemia deixou as pessoas mais distantes mas, ao mesmo tempo, muito mais próximas.
Em casa, as famílias estão reaprendendo a convivência diária. As empresas estão percebendo a importância de seu papel social e a falta que faz seu “efetivo”.
E nós? Como estamos lidando internamente com tudo isso?
Estamos mais fortes? Ficamos mais introspectivas? Estamos cuidado da nossa saúde física e mental? Estamos cuidando dos nossos e dos outros?
Com certeza a carga de responsabilidades está muito maior.
Para as mulheres que estão em casa
Em home office ou em isolamento – é preciso lidar com a ansiedade dos filhos e do companheiro (a), caso os tenham. Além deles, é preciso dar conta de toda a carga de trabalho que a situação demanda.
Para as profissionais que não podem parar
Além de todas as demandas citadas a pouco, tem a tensão por precisar sair de casa e todos os cuidados e precauções necessários para essa “empreitada”.
É cansativo. É desafiador.
Penso que muitas de nós devem estar pensando “se” e “como” iremos sobreviver até essa pandemia passar. Talvez a resposta seja “com paciência”. Ou então, seja “cuidando um pouco de nós também”, da nossa autoestima, do nosso corpo e da nossa espiritualidade.
E até reservando um momento só nosso. Um momento para fazermos o que gostamos, para ficarmos ainda mais bonita, para relaxar, para cochilar… fazer nada!
Em tempos de crise, pandemia e caos, achar a beleza da vida nas pequenas coisas pode ser o que há de mais valioso no mundo.
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Então, assim que isso tudo acabar, lá estaremos nós, mais maduras e fortalecidas, sempre prontas para enfrentar qualquer tempestade, mas prontíssimas para festejar a alegria de poder viver mais um dia e um dia após esse dia.
Fique bem.
